A Missão Integral como aspecto teológico no comportamento evangelístico e prático do amor e das atitudes de Jesus, como representantes de Cristo na sociedade brasileira e latino-americana.
1. Formulação do problema na Sociedade
Como a Missão Integral pode contribuir para as atitudes e os atos evangelísticos dos cristãos da sociedade brasileira e latino-americana?
Pergunta problema:
1- Porque a Missão Integral se relaciona com a Teologia da Libertação?
2- Porque a Missão Integral ainda é ausente em alguns movimentos evangelísticos?
3- Porque foi necessário o desenvolvimento da Teologia da Missão Integral no contexto
latino-americano?
4- Porque a Teologia da Missão Integral não é a mais usada como prática nas igrejas
brasileiras?
2 – Justificativa e respostas
A pesquisa será realizada com intuito de analisar as ideias teológicas e evangelísticas da Missão Integral, pondo-as em prática no comportamento e no dia a dia do cristão brasileiro, mas para isso ser feito precisasse relacionar o conceito e as características desse tipo de teologia com as atitudes bíblicas inspiradas por Deus e ditas por Jesus, dando autoridade para ser colocado em prática e mudando a mentalidade dos cristãos de hoje que se apegam ao templo, a utopia escatológica, a ganância e ao poder de ditar o que é certo e errado, muitas vezes excluído o necessitado ou limitando a ajuda a quem precisa, negligenciando o cuidado integral com o próximo.
3 – Objetivos específicos com soluções
Analisar textos bíblicos do Antigo Testamento, dos discursos e da história de Jesus e dos atos de seus seguidores e apóstolos, identificando valores e necessidades de épocas passadas que se relacionam com as lutas, valores e necessidades do contexto latino-americano que se deu a existência da Teologia da Missão Integral.
Ensinamentos de Jesus contextualizados com o evangelismo integral na América
Latina
Nas palavras de Jesus ditas pelos textos bíblicos observamos uma grande coerência e semelhança com o cuidado integral que é pregado na Teologia da Missão Integral, porque é perpassando pelos discursos de Jesus, que vemos que sua missão era a continuação da missão de seu Pai (“Deus”), porque o qual se preocupava em libertar o povo, do êxodo, do exílio, do cativeiro e com Jesus a proclamação do Reino de Deus, porque ele mesmo é o perdão e a libertação de nossos pecados, sendo a missão dele um modelo para a nossa missão: “E Jesus fez mais do que traçar um paralelo vago entre sua missão e a missão do cristão. Precisa e deliberadamente, ele fez de sua missão um modelo para a nossa, dizendo: ‘Porque assim como o Pai me enviou, eu também vos envio’”.
Desafios da Missão Integral frente a frente com o pensamento fundamentalista dos
cristãos brasileiros
Perpassando por toda a história e conteúdo teológico usado no pensamento dos evangélicos, averiguamos que ao invés do foco ser a busca para uma práxis cristã mais solidária e justa, os debates se mantinham na tensão interna se o anúncio do evangelho tinha primazia sobre a ação social, de fato comprovando o pensamento de David Bosch acerca do fundamentalismo: Porque no momento em que se considera que a missão consiste de dois componentes separados, admite-se, em princípio, que cada um deles possui vida própria. Isso, então, afinal, implica certamente dizer que é possível ter evangelização sem uma dimensão social e envolvimento social cristão sem uma dimensão evangelística. Além disso, se sugerimos que um componente é primordial, o outro secundário, dizemos
implicitamente que um é essencial e o outro opcional.
Amar o próximo é um desafio proposto por Cristo quando ele mesmo disse: “Amai o o próximo como a ti mesmo”. Mas não é impossível, desde que lancemos sobre Cristo todo nosso desejo de enxergar no outro a pessoa de Jesus, nosso maior modelo de vida.